domingo, 11 de maio de 2014

DOMINGO MEIO CHUVOSO? QUE FAZER? MUSEUS!



Dia entre sol e chuva, optei por fazer 2 museus, que na verdade estavam na minha lista desta viagem.
Centro Georges Pompidou, conhecido como Beaubourg, nome do bairro onde fica.
Um dos maiores museus de arte moderna e contemporânea, além de abrigar outras manifestações artísticas como, teatro, fotografia, cinema e pesquisas musicais. Centro de estudos, bibliotecas imensas, livrarias, café e restaurante.
Fundado em 1977, o Beaubourg sofreu críticas comparáveis à da Torre Eiffel quando da sua construção. Pensado como edifício tecnicista e funcional, seus espaços internos e o externo se assemelham a uma fábrica, hoje é um dos maiores exemplos de arquitetura high-tech.
Optei por visitar o acervo dos modernistas e fiquei muito feliz de por lá encontrar muitos nomes de artistas brasileiros: Portinari, Tarsila, Flávio de Carvalho e outros.
Me deslumbrei com alguns quadros e esculturas, definitivamente me apaixonei pelas obras de Sonia Delaunay, esposa do pintor Robert Delaunay, o trabalho dela, sob influência do marido deriva não apenas para pintura, como tapeçaria, bordados, mosaicos, adorei!

Fachada do museu com escadas rolantes transparentes de onde se vê Paris por todos os lados.

Saguão de entrada com imensa foto de Georges Pompidou.

Escadas rolantes nos tubos transparentes.

Delicioso detalhe do quadro de Chagall, a brincadeira de tapar o olho.

Escultura de Frans Krajcberg, radicado no Brasil

Texto sobre antropofagismo.

Olhaí a Tarsila do Amaral

Arredores do museu

Almoço: Crepe de fromage e vinho Chablis

Museu Carnavalet, é o museu que conta a história da cidade de Paris, situado num dos bairros mais antigos da cidade Marais, que após 1960 foi revigorado graças aos esforços de preservação do ministro da Cultura Andre Malraux. Dois antigos palacetes da aristocracia francesa formam este imenso museu.

Hotel Carnavalet, construído em 1548 e várias vezes renovado. Famoso por uma de suas donas Marquesa de Sévigné, escritora culta e bem relacionada, seu salão era frequentado pela intelectualidade do iluminismo.

Hotel Le Peletier de Saint-Fargeau, de 1688 de propriedade do Conde do mesmo nome.

Curiosidade: Palacetes que pertenciam à aristocracia podiam ser chamados por Hotel, se fosse da burguesia não.

Enfim o museu é de uma riqueza infinita: arquitetura medieval e renascentista, jardins, esculturas, relevos e baixos relevos de época, mobiliário, maquetes, objetos decorativos, salas ornamentadas, pinturas, enfim um mundo a escolher o que visitar.

Escolhi algumas salas do séc. XVII e em especial as pinturas dos torneios de Henrique II montados na Place des Vosges. Foi a minha segunda visita ao museu, por isto não o fiz sequencial.
Um lembrete: este museu é gratuito.


Entrada do museu

Jardins clássicos franceses

Adereços em ferro do período renascentista

Detalhe de folhas de tabaco em porta da sala dedicada ao tabaco


Maçanetas das portas do museu, foto dedicada ao Gladstone


Famosa rua do Marais com suas Delicatessen de comidas judaica.

E, para finalizar meu jantar de hoje:

Salada de folhas, queijo feta, pepino, grão de bico e ervas, sanduíche de presunto e queijo com mostarda Dijon e vinho Chablis Premier Cru, 2010










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